terça-feira, agosto 30, 2011

Alimentação saudável – Apelo a realidade

Sempre busquei informações que me levassem a escolher sempre as melhores opções em alimentação. Isso acontece há muitos anos... Pesquisas, experimentos, estudos, fóruns e outras atividades sempre voltadas para a descoberta do melhor dentro da alimentação; as melhores escolhas, as melhores combinações, o que supre melhor as necessidades do corpo, o respeito à bioquímica do organismo humano, enfim, toda uma busca neste sentido. Hoje, que estou tendo a oportunidade de escutar o meu corpo com mais calma e de maneira ampla, com uma sintonia mais fina, por estar gestando uma menina, a minha segunda, neste momento que os cuidados se triplicam; as respostas são mais rápidas e eficazes, a percepção se amplia e a compreensão dos assuntos tem maior profundidade.
Contando com este quadro pude chegar a novas interpretações e concepções.

 
Tudo o que antes dependia de teoria para se respaldar, hoje vejo que é realidade prática, o uso de certas substâncias no corpo pode corromper, construir, melhorar, amplificar, ampliar, destruir, mutilar, conservar, organizar, desorganizar, degenerar enfim, dita o caminho que estamos seguindo.

 
A onda que hoje toma conta da maioria e cresce cada vez mais: a preocupação com o bem-estar traz também armadilhas como todos os assuntos que nos rodeiam; estamos imersos em anos e anos de “tradições”, costumes alimentares, vícios gustativos que são facilmente aproveitados pela mídia para distorcer as informações. Como em qualquer setor atualmente, os que detêm a oferta de mercado tende a usar (manipular) as informações a seu favor, utilizando a característica básica da nossa dimensão: a ilusão.

 
Somos essencialmente seres que tendem a acreditar no que os olhos vêem no que a língua sente (sabor), no que está “palpável”. A ilusão se manifesta quando, na realidade, o mundo tem vida, pulsante e frenética, a qual os nossos olhos não vêem e não registram; os nossos ouvidos não captam; o nosso tato não percebe e o nosso inocente cérebro não compreende então descarta.

 
Hoje, microscópios, lentes potentes, câmeras de filmagem com velocidades antes inimagináveis fazem o registro de um mundo atualmente visto como surpreendente, mas, que pra nós ainda é inexplorado, incompreendido.

 
Os véus da ilusão estão sendo arrancados com a ajuda da tecnologia e hoje se comprova o que antes era tido como crença, esoterismo, religiosidade e outros títulos que fazem com que os assuntos pareçam ser intangíveis, fantasiosos, mirabolantes e que precisam de uma fé cega para ser aceito.

 
Podemos falar agora que o planeta reflete o cuidado que temos com o nosso corpo, sem parecer papo de esotérico fanático. Já está comprovado que a água do planeta hoje é escassa que dos 70% de água que hidratava o planeta menos da metade está apta para o consumo – no corpo humano vemos que a maioria das pessoas apresenta problemas com os rins, a linfa, a bexiga, a uretra, a pele, ou seja, algum órgão relacionado diretamente com a água do corpo fora os casos indiretos. Muitos nem lembram que precisam beber água o dia todo.

 
Da falta de respeito com o próprio corpo nasce a falta de respeito com o outro, com a comunidade, com a sociedade, com o meio ambiente. Este ciclo é alimentado pela alimentação artificial, cheia de conservantes, corantes artificiais, aromas artificiais, transgênicos, agrotóxicos, antibióticos, antidepressivos, radicais livres. Pois é, tantas agressões geram agressividade excessiva, desrespeito, incompreensão, ou seja, exatamente o quadro que vemos hoje em qualquer lugar do mundo.

 
O funcionamento precário ou desordenado do corpo gera um funcionamento precário ou desordenado do cérebro, que confunde idéias, distorce informações, cria realidades, fantasias, prisões, preconceitos, títulos, julgamentos, dogmas, crenças, tabus, vícios (muletas) e tantas outras situações onde muitas vezes sem respostas e numa tentativa desesperada apenas de defesa, agimos de forma inadequada, incoerente, agressiva ao extremo, passando como um rolo compressor sobre tudo e todos; ou apenas nos anulando, nos matando aos poucos para acabar com a agonia.

 
Os órgãos, glândulas e organelas do corpo precisam de quantidades específicas de sais minerais e vitaminas para funcionarem de forma ideal, além dessa quantia precisam trabalhar para manter o funcionamento do cérebro (aliás, é a prioridade do corpo – o funcionamento da central de comando); para manter o cérebro, o corpo pode até reduzir os seus níveis ideais de nutrientes (um sacrifício voluntário, porém limitado), ação que compromete o sistema em longo prazo e que acaba por interferir também no funcionamento cerebral, quando os esforços começam a não ser mais suficientes para manter de forma mínima aceitável o funcionamento da máquina humana. Frente a esse quadro, o organismo humano começa a apresentar problemas, desequilíbrios que começam a dar sinais com as atitudes, escolhas, ações de cada um que nada mais são do que reflexos do que está acontecendo por dentro.

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